Só mesmo um tolo poderia acreditar que o goleiro Bruno cometeria tal
desatino, apenas para se livrar do pagamento de uma pensão ao seu filho
presumido. Penso que não foi esta causa,tanto é que a criança foi poupada.As ameaças
da moça assassinada eram, com toda a certeza , a bandalheira que envolve o futebol,como de resto,tudo neste triste país.O recuo da Sra. Presidente do
Flamengo foi sintomático.O advogado do goleiro , cuja característica não é
pautar-se pela ética, na certa ameaçou a presidente - recua na sua decisão, se não o Bruno vai botar a boca no mundo. E o que é que o Bruno sabe? Entre
tantas tramóias que giram em torno do futebol, ele pode ter sido instruído a
acertar determinados resultados, ter assinado recibos acima do valor recebido para lavar dinheiro, etc.etc. Nem mesmo o Zico, cuja conduta como jogador e cidadão é exemplar, não pode negar que tenha presenciado coisas vergonhosas. Refiro-me ao brasileirão de 1982, quando o Flamengo se sagrou campeão contra um Guarani debilitado por três inexplicáveis atuações desastrosas: a de Wendel, Jaime e Zezé Gomes. Eu estava no Maracanã, bem atrás do gol do Wendel. Percebi, claramente, que no chute do Peu, o Wendel teve a preocupação de com o joelho, devolver a bola para o atacante do Flamengo. Wendel foi vendido e nunca mais teve chance na Seleção Brasileira, ele que era o segundo goleiro. Zezé Gomes, igualmente, perdeu sua posição na seleção, e o Jaime foi "devolvido ao Flamengo".Talvez o Zico não soubesse de nada,mas foi estranho ele chutar do meio do campo e o Wendel aceitar. Ora o Zico não costumava chutar de longa distância .Todos ser lembram do episódio Ruy Rei no campeonato do Corinthians.Não se estranhe a licença da presidente do Flamengo e o recuo na rescisão do contrato.Pode haver dificuldades em solucionar o caso Bruno,mas as falcatruas do futebol estão bem claras.
sexta-feira, 30 de julho de 2010
terça-feira, 27 de julho de 2010
A Estadualização da FAMERP - - a pedidos - -
A Estadualização da FAMERP
Lamentavelmente a maioria do povo brasileiro, principalmente o seguimento que lê jornal, não tem nenhuma noção do que seja o processo eleitoral. Nas eleições proporcionais predomina a compra de voto. Ora, ninguém é tolo de explicitamente comprar voto. O que se faz é o seguinte - contratam-se muitas pessoas para trabalhar na eleição. Dependendo do número de votos na família, o intermediário paga o pseudo-trabalho. Quem compra sabe que é proibido trabalhar no dia da eleição. Quem é comprado, também. Junta-se o candidato a senador , governador , federal e estadual e aí o voto sai de 30 a 5o reais. O intermediário controla pelo número de votos na sessão eleitoral. A conversa é sempre a mesma .Está aqui o seu dinheiro para trabalhar no dia da eleição. E complementa-a gente sabe como o eleitor é falso, não faz mal. Nós só contamos com os votos da sua família. Ora num país, dito democrático, cuja constituição exclui 70% da população, ou seja a que ganha menos do salário mínimo constitucional (na pior das hipóteses 2mil reais) prevalece a democracia de mercado.Só mesmo o Lula acredita que a favela seja decorrente da falta de casa. A favela é falta de condições para fazer face ao custo cidadania (luz, água,gás, IPTU,sem falar em assistência médica , transporte e educação. Não se esqueça que no Brasil a escola elementar é em tempo parcial, com 3 a 4 meses de férias por ano, sem falar na greve do professorado. Isto posto, qualquer um pode entender como eu entrei “cassifado” para negociar com Fleury e Quércia. Eu tivera quase cinqüenta mil votos de opinião.Todos os políticos sabem quem financia quem. O primeiro turno da eleição para governador em 1990, terminara com uma vantagem de 12 pontos do Maluf sobre o Fleury. O noroeste paulista era uma região muito importante para o Fleury(Quércia).A colonização árabe é muito densa. Era preciso neutralizar Maluf. Daí a estadualização. Daí a importância da minha presença nos comícios. Eu tivera uma votação minha, sem caixa, sem máquina e sem partido. O PDT de Brizola nunca teve qualquer expressão em São Paulo. Por isso Fleury me usou e abusou.O encerramento da campanha, aqui em Rio Preto, na Bady Bassitt foi uma apoteose.Todos os alunos presentes. Eu discursei durante meia hora.Num só dia fiz comício junto com o Fleury em nove cidades(eu,Fleury e Aloísio íamos de helicóptero, o resto ia a pé). Terminada a eleição me jogou fora. Por causa de mim? Não! Quércia ,Covas,Maluf,o PT(não Lula) queriam era acabar comigo. Afinal eu era a única possibilidade de crescimento de Brizola em São Paulo. Fleury tinha,rapidamente, obrigação de tirar o meu mérito na sua eleição.E não faltaram oportunistas para se tornar o pai da criança. Com a assunção dos tucanos, a coisa piorou. Como a faculdade foi estadualizada pelo PMDB, os tucanos nunca se empenharam em regularizar a situação da FAMERP. A FAMERP vive ao arrepio da lei sob o olhar complacente do Ministério Público e do Tribunal de Contas. São 16 anos de não cumprimento dos dispositivos constitucionais. Professor universitário é função própria do Estado. A FUNFARME é uma fundação de fachada. È a fundação Viúva Porcina - a que foi sem nunca ter sido. A Constituição veda às prefeituras financiar o ensino superior.O que é lógico,só faltava o munícipe pagar a formação superior de habitantes de outras cidades.Noventa e cinco por cento dos alunos da FAMERP são de fora.Hoje a indefinição da FAMERP tranformou-se em desalento de professores e funcionários .A instituição tem as feições do clássico EASY RIDER-sem destino. Aprendi com Marx que são as necessidades materiais que plasmam a evolução da sociedade. Sofri um desgaste de toda uma vida para prestigiar o filho dos humildes, sem preterir o filho do médico, competente. Hoje vejo esta triste cena da falta de critérios, doença pertinaz do nosso país. O único consolo - eu fiz a minha parte!
Lamentavelmente a maioria do povo brasileiro, principalmente o seguimento que lê jornal, não tem nenhuma noção do que seja o processo eleitoral. Nas eleições proporcionais predomina a compra de voto. Ora, ninguém é tolo de explicitamente comprar voto. O que se faz é o seguinte - contratam-se muitas pessoas para trabalhar na eleição. Dependendo do número de votos na família, o intermediário paga o pseudo-trabalho. Quem compra sabe que é proibido trabalhar no dia da eleição. Quem é comprado, também. Junta-se o candidato a senador , governador , federal e estadual e aí o voto sai de 30 a 5o reais. O intermediário controla pelo número de votos na sessão eleitoral. A conversa é sempre a mesma .Está aqui o seu dinheiro para trabalhar no dia da eleição. E complementa-a gente sabe como o eleitor é falso, não faz mal. Nós só contamos com os votos da sua família. Ora num país, dito democrático, cuja constituição exclui 70% da população, ou seja a que ganha menos do salário mínimo constitucional (na pior das hipóteses 2mil reais) prevalece a democracia de mercado.Só mesmo o Lula acredita que a favela seja decorrente da falta de casa. A favela é falta de condições para fazer face ao custo cidadania (luz, água,gás, IPTU,sem falar em assistência médica , transporte e educação. Não se esqueça que no Brasil a escola elementar é em tempo parcial, com 3 a 4 meses de férias por ano, sem falar na greve do professorado. Isto posto, qualquer um pode entender como eu entrei “cassifado” para negociar com Fleury e Quércia. Eu tivera quase cinqüenta mil votos de opinião.Todos os políticos sabem quem financia quem. O primeiro turno da eleição para governador em 1990, terminara com uma vantagem de 12 pontos do Maluf sobre o Fleury. O noroeste paulista era uma região muito importante para o Fleury(Quércia).A colonização árabe é muito densa. Era preciso neutralizar Maluf. Daí a estadualização. Daí a importância da minha presença nos comícios. Eu tivera uma votação minha, sem caixa, sem máquina e sem partido. O PDT de Brizola nunca teve qualquer expressão em São Paulo. Por isso Fleury me usou e abusou.O encerramento da campanha, aqui em Rio Preto, na Bady Bassitt foi uma apoteose.Todos os alunos presentes. Eu discursei durante meia hora.Num só dia fiz comício junto com o Fleury em nove cidades(eu,Fleury e Aloísio íamos de helicóptero, o resto ia a pé). Terminada a eleição me jogou fora. Por causa de mim? Não! Quércia ,Covas,Maluf,o PT(não Lula) queriam era acabar comigo. Afinal eu era a única possibilidade de crescimento de Brizola em São Paulo. Fleury tinha,rapidamente, obrigação de tirar o meu mérito na sua eleição.E não faltaram oportunistas para se tornar o pai da criança. Com a assunção dos tucanos, a coisa piorou. Como a faculdade foi estadualizada pelo PMDB, os tucanos nunca se empenharam em regularizar a situação da FAMERP. A FAMERP vive ao arrepio da lei sob o olhar complacente do Ministério Público e do Tribunal de Contas. São 16 anos de não cumprimento dos dispositivos constitucionais. Professor universitário é função própria do Estado. A FUNFARME é uma fundação de fachada. È a fundação Viúva Porcina - a que foi sem nunca ter sido. A Constituição veda às prefeituras financiar o ensino superior.O que é lógico,só faltava o munícipe pagar a formação superior de habitantes de outras cidades.Noventa e cinco por cento dos alunos da FAMERP são de fora.Hoje a indefinição da FAMERP tranformou-se em desalento de professores e funcionários .A instituição tem as feições do clássico EASY RIDER-sem destino. Aprendi com Marx que são as necessidades materiais que plasmam a evolução da sociedade. Sofri um desgaste de toda uma vida para prestigiar o filho dos humildes, sem preterir o filho do médico, competente. Hoje vejo esta triste cena da falta de critérios, doença pertinaz do nosso país. O único consolo - eu fiz a minha parte!
sexta-feira, 23 de julho de 2010
Hospital Austa
Eu tentei trazer vários professores de todos os cantos do país. Ao conhecerem as condições da Fresa , todos foram embora. Só havia uma alternativa - formar um corpo docente com os próprios ex-alunos. Mas como fixar alguém com a perspectiva de uma estrutura corrupta? Um dia, no vestiário, quando eu desalentado, lamentava a saída do Pantoja, brilhante anestesista, o José Carlos Polachini ponderou - só há uma alternativa - fazer um hospital para a garotada, Peguei a sugestão com unhas e dentes. Imediatamente, sensibilizei o João Roberto Girardi - aluno do quinto ano. O Girardi era o protótipo do medico a se fixar em Rio Preto. Passamos anos reunir na varanda da casa do seu pai , o meu amigo Halim Girardi. Eu, Liberato Caboclo, Polachini, Aloísio Rossi e Girardi. Fiz a primeira reunião para captação de dinheiro no meu consultório (Rubião esquina com Voluntários). Sessenta e oito adesões, recolhidos pelo gerente do COMIND, Waldemar Bretan. O arquiteto Osório Mantovani estava chegando em Rio Preto eu o convidei para fazer o projeto. Fui claro - o projeto o mais barato e sem elevador. Disse - Mantovani, estude todas as suas verdades artísticas e faça prevalecer o custo. Contratei os advogados Ruben Silva e Airton Cardoso para fazer o estatuto. O importante eram três pontos: participação igualitária, nenhuma retirada de dividendos, proibida a sub-locação e venda progressiva de cotas conforme a expansão do hospital.Captado o capital, por uma questão de escrúpulo pessoal não quis dirigir a construção do hospital. Dentro do princípio - quem recebe não paga, quem paga não recebe. Propus uma eleição e , por méritos e experiência, o candidato natural era o Aloísio Rossi, que ,no entanto, foi preterido. Aloísio abandonou o projeto. Liberato,as gerações se protegem,não há lugar para nós,pressagiou o Aloísio Rossi.O tempo diria o quanto o Aloísio tinha razão.Hoje,aqueles que, nem fizeram parte da primeira leva, sequer se lembra quem foi o fundador do Austa. Jamais tive qualquer função remunerada no Austa. Olha que eu até precisei. Jamais fui, não apenas, convidado para qualquer função. Não fui, sequer cogitado. Diria que , na melhor das hipóteses, fui tolerado. No início prestei socorro a colegas em apuros. Eles cresceram, não precisaram mais de mim.Tenho certeza que o Austa não seria mais bonito ou mais potente se eu estivesse à frente do que é hoje. Mas não tenho dúvida que seria mais humano e os funcionários seriam melhor tratados, tal como foram na Faculdade e na Prefeitura. Eu tenho este péssimo hábito de valorizar o ser humano. Não posso negar o carinho que os meus alunos me dispensam quando fico enfermo. Como paciente, tudo bem,como dirigente,de modo algum.O pai sai daqui da sala, que a festa é nossa, você inibe a nossa gandaia.Você é careta, todo certinho. A gente quer é mais! A vida é assim, os homens repetem em sociedade, o seu comportamento dentro da família. Ingratos? Não, humanos. Demasiadamente humanos.
quarta-feira, 21 de julho de 2010
A verdadeira história do Hospital de Base
Se a história do Cristianismo tem mil e umas versões, além das cinco do Novo Testamento, seria difícil que a história de uma faculdade de medicina fosse contada de um só modo. Versões anteriores a esta têm o pecado de terem sido feitas por pessoas que não estiveram presentes nas fases mais importante da instituição.Por outro lado , falta aos contadores de última hora , uma visão política do cenário, posto que são pessoas tecnicamente excelentes, mas desprovidas de qualquer cultura humanística.A antiga FARME,hoje FAMERP nasceu no bojo da política neoliberal, propósito maior da revolução de 1964, e perpetuada nos governos SARNEY,COLLOR,FHC E LULA..A razão de tal persistência se deve a um único fato- os políticos estudam muito pouco e o voto , a qualquer custo, paira acima dos interesses do bem comum.Vivem tucanos e petistas se acusaram reciprocamente de serem neoliberais.Em termos de saúde, ambos são extremados neoliberais.
Após a segunda-guerra, o Partido Social Democrata Alemão considerou que o mercado era mais eficiente que o Estado em levar as necessidades básicas ao cidadão. Ao Estado ficariam reservadas a educação, saúde, justiça e segurança nacional e internacional. Em 1944, o brilhante economista Milton Friedman apresentou , em Harvard , uma tese de doutorado na qual dissertava como se colocar a assistência médica na Economia de Mercado. Milton Friedman era um apaixonado pelo Mercado. Segundo ele,o Mercado era mais democrático que o Estado. Milton carregava a mágoa de ter sido preterido no concurso para Professor da Universidade de Wisconsin, conseqüência do anti-semitismo do Estado Americano. A primeira medida a ser tomada , segundo Milton. ,era formar um grande número de médicos(lei da oferta e da procura). A Associação Médica Americana com o seu poderio não deixou a tese , sequer, ser defendida.Enquanto isto, preparou o seu contra ataque à medicina de convênio, como hoje grassa no Brasil .Criaram o ECFMG,Educacional Counsil for foreign medical graduates,um programa visando levar para os States, o que havia de melhor no exterior.A seleção era extremamente rigorosa.Nos States,um longo programa de residência médica aproveitava a mão de obra barata para os convênios, ao mesmo tempo que adestrava o estrangeiro ao modo capitalista de se fazer medicina - pouco comprometimento com o paciente e muitos exames para prestigiar a indústria . Jarbas Passarinho,um dos arautos da revolução, talvez até nem mesmo sabendo, já que a doutrina vinha de fora, fez explodir o número de escolas de medicina., deste modo, acertava dois coelhos - dava a devida satisfação ao capital internacional e satisfazia o sonho da burguesia de ter um filho doutor.Que o número de médicos era muito pequeno no Brasil,não há a menor dúvida,Mas não se pode negar que as faculdades foram criadas com uma total irresponsabilidade, característica do regime autoritário.Eu não gosto de falar em regime militar..
Todos sabem que a manutenção de uma Escola de Medicina é extremamente onerosa. Era necessário uma Fundação que pudesse prover os recursos necessários. Em Rio Preto criou-se a FRESA, Fundação de Ensino Superior da Araraquarense.FRESA tinha como curadores:a Prefeitura de Rio Preto que nunca colocou no orçamento qualquer verba para a faculdade,Prefeituras regionais que não podem aplicar dinheiro fora do município,Associações de classes,cujos estatutos vedam a aplicação de dinheiro dos associados fora da categoria,instituições sem fins lucrativos ,que, por motivos da sua própria definição, não têm reservas decorrente de lucro.Além de não aportar qualquer recurso à Faculdade,a tal FRESA era a guardiã das escolas privadas,para evitar a fundação de faculdades congêneres;direito,filosofia,engenharia,etc.As associações de classe evitariam a escola de farmácia, de odontologia.Tão importante foi o papel da FRESA neste sentido que cidades minúsculas tiveram certas faculdades antes de Rio Preto.Em 1972,todo a Clínica Médica, saturada da corrupção da FRESA, se demitiu.Foi o caos.Nenhum médico rio-pretense quis pegar o abacaxi.Por um lado a especialidade já predominava na cidade.Por outro lado,.havia menos de 80 médicos em Rio Preto,.o que significava um medicina privada extremamente rentável.Ficar o dia todo na Faculdade, formando competidores futuros?Coisa para idiota. Durante oito meses ,eu Liberato Caboclo chefiei os Departamentos de Cirurgia e Clínica Médica, até a chegada do novo professor de Clínica.È bom que se diga que o Hospital de Base se resumia a um bloco de ambulatórios.Não havia Centro Cirúrgico.Durante 4 anos,eu treinei os alunos na Cirurgia Experimental.Às 5horas da tarde eu operava os pacientes cirúrgicos do Hospital de Base, nas casa de saúde privadas, depois do expediente normal.Durante seis anos
s minha vida foi essa: dar todas as aulas teóricas, fazer todas as visitas, fazer todas as sessões clínicas, fazer as provas e ficar de plantão todos os dias e todas as horas. Quando viajava (visitar meus pais) o Gilbertinho me cobria graciosamente. Formada a primeira turma,o MEC exigiu para que a escola fosse reconhecida que se elegesse um diretor com titulação acadêmica, livre-docente.Só havia três professores que preenchiam tal requisito:Eu, Liberato Caboclo,Werneck e Rubens Vieira.Werneck e Rubens declinaram em meu favor;EU fui eleito.Em pouco tempo descobri a farsa -a Faculdade era totalmente inviável,além do mais usava-se recursos humanos da faculdade em outras instituições privadas. As condições de ensino se deterioravam,o hospital era precário,os salários ,além de medíocres,eram pagos com atraso.Uma vergonha.Os alunos da segunda turma ,na colação de grau fizeram um discurso criticando a FRESA .Fui obrigado a enquadrar os alunos no 477.È claro que não me prestaria a este papel.Telefonei para o Reitor da UFSCAR e lhe pedi para manter a secretaria aberta(era um sábado).O Secretario Ernesto Vieira fez o registro.Os formandos não eram mais alunos.Ficaram uma “arara”.Pediram para o Dr.Ivan Rollemberg me dar uma ultima chance-pedir demissão para não ser enquadrado no 428.Contratei o advogado Aristides Lopes.Ele me sugeriu-vamos ganhar tempo,os salários estão atrasados,vc denuncia o contrato.Sob a proteção das leis trabalhistas,vc não pode ser demitido.Procurei o advogado Heleno Fragoso no Rio..A audiência trabalhista foi marcada em tempo recorde e eu fui expulso.E os meus colegas que haviam votado no Conselho Departamental pela denúncia ao MEC?.Puseram o rabo entre as pernas e continuaram submissos a FRESA e aos seus títeres. O único apoio que tive foi do presidente do Diretório Antônio .Maurício Goulart. “Euclidodacunhamente “falando, os professore são antes de tudo uns fracos!Consegui uma posição na Universidade da Flórida em Gainesville e para lá fui. A comunidade rio-pretense se movimentou e seis meses depois fui reintegrado,.como professor ,e,não ,como diretor.A derrocada da faculdade continuava.Numa estratégia bem sucedida conseguíramos fazer o Dr.Custódio Correia diretor da Fresa ,Traçamos um plano para dividir a oposição à faculdade.Os alunos queriam livre acesso ao Pronto Socorro.Havia resistência de alguns grupos privados,mas não dos donos dos laboratórios.Transformamos estes donos em paladinos da causa dos alunos.Exageramos a grandiosidade do feito Transformamo-nos em heróis.Na câmara foi uma apoteose .A consagração da nova liderança.Caíram com uns patinhos.Veio a reação.Na nova eleição da FRESA os representantes dos grupos privados foram reconduzidos à Presidência.Estava na hora da grande jogada.Fui para o Jornal e dei uma entrevista bombástica denunciando os interesses espúrios da FRESA.Fui sumariamente demitido .Logo a seguir o Diretor Dioclécio Campos Junior.Conforme combinado com os alunos, estes entraram em greve. Foi o caos .Sem mensalidades e sem movimento cirúrgico e pediátrico já que tivemos o apoio de todos os colegas do departamento de cirurgia e pediatria,a FRESA fez água..Depois de 4 meses houve a intervenção do MEC.O interventor teve pouco trabalho.Um promotor fizera um relatório pormenorizado da corrupção da FRESA,que foi extinta.Dois professores foram expulsos pelo interventor por ofensas pessoais.O Interventor designou o Advogado Faiçal Calil para,baseado na representação do promotor excluir os professores que prejudicavam a faculdade.O Dr.Faiçal usou o seguinte critério - quantos profissionais vc formou na sua área?nenhum -rua!.Quantos residentes vc têm atualmente?nenhum-rua!.Eu, Liberato Caboclo, já estava de malas prontas. Ficara seis meses sem poder trabalhar, com guarda no hospital, impedido a minha entrada. Conseguira um emprego em Minesotta. onde passei 2 anos. Este negócio de uns medíocres dizerem que eu os expulsei é um disfarce para quem fica com vergonha (se é que tem), de comer no meu prato.. Derrotados,eternamente perdedores,defensores intransigentes da corrupção da FRESA.Ao chegar dos States para comemorar o aniversário da minha filha, fui preso ,já que fora condenado a 2anos de prisão,à revelia.
A Sociedade de Medicina e Cirurgia,através do seu presidente,dono do laboratório que mais perdeu com a expansão do Hospital de Base, pediu a cassação do meu diploma ao CREMESP.Fui absolvido e louvado em prosa e verso.A extinção da FRESA só foi possível porque eu, eu Liberato Caboclo fizera o Hospital Austa.O mal do marxista brasileiro é ser muito idealista. .Os colegas do Departamento de Cirurgia foram os meus grandes aliados na derrubada da Fresa por tudo que eu havia feito por eles.Muito jovens já estavam maduros como cirurgiões e puderam tocar o Austa com rara proficiência. Eu formara uma plêiade de excelentes cirurgiões para o Hospital de Base e para o Austa.A extinção da Fresa resolvera o problema moral,mas não o estrutural.Dioclécio não viu perspectivas e deixou a faculdade indo para Brasília.A faculdade ia , de mal a pior.Em 1984, eu fui eleito diretor ,mas anularam (estavam pagando favor nepótico).Bem, a escola foi á falência e aí “quem anulou” foi me pedir para assumir a instituição.Na realidade os colegas que haviam assumido não tinham experiência com o jogo democrático e, apesar da honestidade canina e dedicação sacerdotal tentaram o impossível - administrar uma faculdade inviável. Dioclécio com toda a sua habilidade desistira .Mas agora o jogo político estava aberto.Na corrida para prefeito, o candidato do PMDB tinha apenas 18% e o candidato do PDS 56%.Na presença de Roberto Freire ,Vasconcelos e Manoel Antunes eu,Liberato Caboclo sairia candidato a prefeito pelo PCB para minar o Adail Vetorazzo. Foi o que fiz com a criatividade do China (Paulo Nakaoski). Foi um sucesso e uma novidade,já que,pela primeira vez, havia campanha na TV. O PMDB cumpriu o acordo e eu melhorei substancialmente a instituição.De 5 mil passamos para 50 mil consultas mensais.Criamos os serviços de psicologia, assistência social, fisioterapia,fonoaudiologia, terapia ocupacional,homeopatia,acupuntura ,fitoterapia. Instalei o CRAMI e a Faculdade de Enfermagem, autorizada na gestão Márcio Fioroni. Mais uma vez a faculdade se tornara inviável.A Constituição de 1988 proibira o município de manter ensino superior.Em outras palavras ,a faculdade não existia legalmente, já que fora instituída pela prefeitura de Rio Preto.Candidatei-me a deputado federal.Fui eleito com quase 50 mil votos gastando 20 mil reais meus e toda a energia do José Maria Godoy.Na campanha do segundo turno,.Maluf e Fleury prometeram estadualisar a escola.A assembléia acadêmica optou por Fleury,desde que Quércia se comprometesse a enviar o projeto ainda no seu mandato .se o Fleury não fosse eleito Num sábado ,na presença de Ulisses Guimarães.Jorge Fares ,Prof.,Walfrido Fogaça e de Liberato Caboclo.já eleito deputado federal,Quércia assinou o compromisso.Fiz mais de vinte comícios para o Fleury com os meus recursos.A partir daí,de ter feito uma faculdade de medicina ,de direito e de fato .eu fui alijado. Quanto a mim,estou muito bem. Continuo trabalhando com pesquisas, fiz a maior contribuição à fisiologia gástrica já realizada no Brasil - a secreção gástrica interprandial depende de mecanismos corticais, relacionados à memória. Sou editor de duas das maiores revistas de gastroenterologia do mundo. Sou professor emérito.já formei mais de 200 cirurgiões.
Agora, não se esqueçam
>quem fez a FAMERP e o AUSTA fui eu, Liberato Caboclo, contra tudo e contra todos.
Quem fez o decreto de estadualização foi Orestes Quercia.
O resto é.como disse Goethe- a inveja é a sombra do mérito!Desafio alguém contestar um só ponto do que aqui foi dito
Após a segunda-guerra, o Partido Social Democrata Alemão considerou que o mercado era mais eficiente que o Estado em levar as necessidades básicas ao cidadão. Ao Estado ficariam reservadas a educação, saúde, justiça e segurança nacional e internacional. Em 1944, o brilhante economista Milton Friedman apresentou , em Harvard , uma tese de doutorado na qual dissertava como se colocar a assistência médica na Economia de Mercado. Milton Friedman era um apaixonado pelo Mercado. Segundo ele,o Mercado era mais democrático que o Estado. Milton carregava a mágoa de ter sido preterido no concurso para Professor da Universidade de Wisconsin, conseqüência do anti-semitismo do Estado Americano. A primeira medida a ser tomada , segundo Milton. ,era formar um grande número de médicos(lei da oferta e da procura). A Associação Médica Americana com o seu poderio não deixou a tese , sequer, ser defendida.Enquanto isto, preparou o seu contra ataque à medicina de convênio, como hoje grassa no Brasil .Criaram o ECFMG,Educacional Counsil for foreign medical graduates,um programa visando levar para os States, o que havia de melhor no exterior.A seleção era extremamente rigorosa.Nos States,um longo programa de residência médica aproveitava a mão de obra barata para os convênios, ao mesmo tempo que adestrava o estrangeiro ao modo capitalista de se fazer medicina - pouco comprometimento com o paciente e muitos exames para prestigiar a indústria . Jarbas Passarinho,um dos arautos da revolução, talvez até nem mesmo sabendo, já que a doutrina vinha de fora, fez explodir o número de escolas de medicina., deste modo, acertava dois coelhos - dava a devida satisfação ao capital internacional e satisfazia o sonho da burguesia de ter um filho doutor.Que o número de médicos era muito pequeno no Brasil,não há a menor dúvida,Mas não se pode negar que as faculdades foram criadas com uma total irresponsabilidade, característica do regime autoritário.Eu não gosto de falar em regime militar..
Todos sabem que a manutenção de uma Escola de Medicina é extremamente onerosa. Era necessário uma Fundação que pudesse prover os recursos necessários. Em Rio Preto criou-se a FRESA, Fundação de Ensino Superior da Araraquarense.FRESA tinha como curadores:a Prefeitura de Rio Preto que nunca colocou no orçamento qualquer verba para a faculdade,Prefeituras regionais que não podem aplicar dinheiro fora do município,Associações de classes,cujos estatutos vedam a aplicação de dinheiro dos associados fora da categoria,instituições sem fins lucrativos ,que, por motivos da sua própria definição, não têm reservas decorrente de lucro.Além de não aportar qualquer recurso à Faculdade,a tal FRESA era a guardiã das escolas privadas,para evitar a fundação de faculdades congêneres;direito,filosofia,engenharia,etc.As associações de classe evitariam a escola de farmácia, de odontologia.Tão importante foi o papel da FRESA neste sentido que cidades minúsculas tiveram certas faculdades antes de Rio Preto.Em 1972,todo a Clínica Médica, saturada da corrupção da FRESA, se demitiu.Foi o caos.Nenhum médico rio-pretense quis pegar o abacaxi.Por um lado a especialidade já predominava na cidade.Por outro lado,.havia menos de 80 médicos em Rio Preto,.o que significava um medicina privada extremamente rentável.Ficar o dia todo na Faculdade, formando competidores futuros?Coisa para idiota. Durante oito meses ,eu Liberato Caboclo chefiei os Departamentos de Cirurgia e Clínica Médica, até a chegada do novo professor de Clínica.È bom que se diga que o Hospital de Base se resumia a um bloco de ambulatórios.Não havia Centro Cirúrgico.Durante 4 anos,eu treinei os alunos na Cirurgia Experimental.Às 5horas da tarde eu operava os pacientes cirúrgicos do Hospital de Base, nas casa de saúde privadas, depois do expediente normal.Durante seis anos
s minha vida foi essa: dar todas as aulas teóricas, fazer todas as visitas, fazer todas as sessões clínicas, fazer as provas e ficar de plantão todos os dias e todas as horas. Quando viajava (visitar meus pais) o Gilbertinho me cobria graciosamente. Formada a primeira turma,o MEC exigiu para que a escola fosse reconhecida que se elegesse um diretor com titulação acadêmica, livre-docente.Só havia três professores que preenchiam tal requisito:Eu, Liberato Caboclo,Werneck e Rubens Vieira.Werneck e Rubens declinaram em meu favor;EU fui eleito.Em pouco tempo descobri a farsa -a Faculdade era totalmente inviável,além do mais usava-se recursos humanos da faculdade em outras instituições privadas. As condições de ensino se deterioravam,o hospital era precário,os salários ,além de medíocres,eram pagos com atraso.Uma vergonha.Os alunos da segunda turma ,na colação de grau fizeram um discurso criticando a FRESA .Fui obrigado a enquadrar os alunos no 477.È claro que não me prestaria a este papel.Telefonei para o Reitor da UFSCAR e lhe pedi para manter a secretaria aberta(era um sábado).O Secretario Ernesto Vieira fez o registro.Os formandos não eram mais alunos.Ficaram uma “arara”.Pediram para o Dr.Ivan Rollemberg me dar uma ultima chance-pedir demissão para não ser enquadrado no 428.Contratei o advogado Aristides Lopes.Ele me sugeriu-vamos ganhar tempo,os salários estão atrasados,vc denuncia o contrato.Sob a proteção das leis trabalhistas,vc não pode ser demitido.Procurei o advogado Heleno Fragoso no Rio..A audiência trabalhista foi marcada em tempo recorde e eu fui expulso.E os meus colegas que haviam votado no Conselho Departamental pela denúncia ao MEC?.Puseram o rabo entre as pernas e continuaram submissos a FRESA e aos seus títeres. O único apoio que tive foi do presidente do Diretório Antônio .Maurício Goulart. “Euclidodacunhamente “falando, os professore são antes de tudo uns fracos!Consegui uma posição na Universidade da Flórida em Gainesville e para lá fui. A comunidade rio-pretense se movimentou e seis meses depois fui reintegrado,.como professor ,e,não ,como diretor.A derrocada da faculdade continuava.Numa estratégia bem sucedida conseguíramos fazer o Dr.Custódio Correia diretor da Fresa ,Traçamos um plano para dividir a oposição à faculdade.Os alunos queriam livre acesso ao Pronto Socorro.Havia resistência de alguns grupos privados,mas não dos donos dos laboratórios.Transformamos estes donos em paladinos da causa dos alunos.Exageramos a grandiosidade do feito Transformamo-nos em heróis.Na câmara foi uma apoteose .A consagração da nova liderança.Caíram com uns patinhos.Veio a reação.Na nova eleição da FRESA os representantes dos grupos privados foram reconduzidos à Presidência.Estava na hora da grande jogada.Fui para o Jornal e dei uma entrevista bombástica denunciando os interesses espúrios da FRESA.Fui sumariamente demitido .Logo a seguir o Diretor Dioclécio Campos Junior.Conforme combinado com os alunos, estes entraram em greve. Foi o caos .Sem mensalidades e sem movimento cirúrgico e pediátrico já que tivemos o apoio de todos os colegas do departamento de cirurgia e pediatria,a FRESA fez água..Depois de 4 meses houve a intervenção do MEC.O interventor teve pouco trabalho.Um promotor fizera um relatório pormenorizado da corrupção da FRESA,que foi extinta.Dois professores foram expulsos pelo interventor por ofensas pessoais.O Interventor designou o Advogado Faiçal Calil para,baseado na representação do promotor excluir os professores que prejudicavam a faculdade.O Dr.Faiçal usou o seguinte critério - quantos profissionais vc formou na sua área?nenhum -rua!.Quantos residentes vc têm atualmente?nenhum-rua!.Eu, Liberato Caboclo, já estava de malas prontas. Ficara seis meses sem poder trabalhar, com guarda no hospital, impedido a minha entrada. Conseguira um emprego em Minesotta. onde passei 2 anos. Este negócio de uns medíocres dizerem que eu os expulsei é um disfarce para quem fica com vergonha (se é que tem), de comer no meu prato.. Derrotados,eternamente perdedores,defensores intransigentes da corrupção da FRESA.Ao chegar dos States para comemorar o aniversário da minha filha, fui preso ,já que fora condenado a 2anos de prisão,à revelia.
A Sociedade de Medicina e Cirurgia,através do seu presidente,dono do laboratório que mais perdeu com a expansão do Hospital de Base, pediu a cassação do meu diploma ao CREMESP.Fui absolvido e louvado em prosa e verso.A extinção da FRESA só foi possível porque eu, eu Liberato Caboclo fizera o Hospital Austa.O mal do marxista brasileiro é ser muito idealista. .Os colegas do Departamento de Cirurgia foram os meus grandes aliados na derrubada da Fresa por tudo que eu havia feito por eles.Muito jovens já estavam maduros como cirurgiões e puderam tocar o Austa com rara proficiência. Eu formara uma plêiade de excelentes cirurgiões para o Hospital de Base e para o Austa.A extinção da Fresa resolvera o problema moral,mas não o estrutural.Dioclécio não viu perspectivas e deixou a faculdade indo para Brasília.A faculdade ia , de mal a pior.Em 1984, eu fui eleito diretor ,mas anularam (estavam pagando favor nepótico).Bem, a escola foi á falência e aí “quem anulou” foi me pedir para assumir a instituição.Na realidade os colegas que haviam assumido não tinham experiência com o jogo democrático e, apesar da honestidade canina e dedicação sacerdotal tentaram o impossível - administrar uma faculdade inviável. Dioclécio com toda a sua habilidade desistira .Mas agora o jogo político estava aberto.Na corrida para prefeito, o candidato do PMDB tinha apenas 18% e o candidato do PDS 56%.Na presença de Roberto Freire ,Vasconcelos e Manoel Antunes eu,Liberato Caboclo sairia candidato a prefeito pelo PCB para minar o Adail Vetorazzo. Foi o que fiz com a criatividade do China (Paulo Nakaoski). Foi um sucesso e uma novidade,já que,pela primeira vez, havia campanha na TV. O PMDB cumpriu o acordo e eu melhorei substancialmente a instituição.De 5 mil passamos para 50 mil consultas mensais.Criamos os serviços de psicologia, assistência social, fisioterapia,fonoaudiologia, terapia ocupacional,homeopatia,acupuntura ,fitoterapia. Instalei o CRAMI e a Faculdade de Enfermagem, autorizada na gestão Márcio Fioroni. Mais uma vez a faculdade se tornara inviável.A Constituição de 1988 proibira o município de manter ensino superior.Em outras palavras ,a faculdade não existia legalmente, já que fora instituída pela prefeitura de Rio Preto.Candidatei-me a deputado federal.Fui eleito com quase 50 mil votos gastando 20 mil reais meus e toda a energia do José Maria Godoy.Na campanha do segundo turno,.Maluf e Fleury prometeram estadualisar a escola.A assembléia acadêmica optou por Fleury,desde que Quércia se comprometesse a enviar o projeto ainda no seu mandato .se o Fleury não fosse eleito Num sábado ,na presença de Ulisses Guimarães.Jorge Fares ,Prof.,Walfrido Fogaça e de Liberato Caboclo.já eleito deputado federal,Quércia assinou o compromisso.Fiz mais de vinte comícios para o Fleury com os meus recursos.A partir daí,de ter feito uma faculdade de medicina ,de direito e de fato .eu fui alijado. Quanto a mim,estou muito bem. Continuo trabalhando com pesquisas, fiz a maior contribuição à fisiologia gástrica já realizada no Brasil - a secreção gástrica interprandial depende de mecanismos corticais, relacionados à memória. Sou editor de duas das maiores revistas de gastroenterologia do mundo. Sou professor emérito.já formei mais de 200 cirurgiões.
Agora, não se esqueçam
>quem fez a FAMERP e o AUSTA fui eu, Liberato Caboclo, contra tudo e contra todos.
Quem fez o decreto de estadualização foi Orestes Quercia.
O resto é.como disse Goethe- a inveja é a sombra do mérito!Desafio alguém contestar um só ponto do que aqui foi dito
sábado, 17 de julho de 2010
A minha luta contra a corrupção na Prefeitura de Rio Preto
È praxe nas prefeituras de São Paulo, os prefeitos se cercarem de ex-juizes e ex-promotores, que lhe facilitem o trânsito pela promotoria , pelos tribunais e pelo Tribunal de Contas. Haja vista que oito promotores civis de Rio Preto, por escrito declararam que não fiscalizariam o Sr, Manoel Antunes, em virtude do seu ex-secretário de Negócios Júridicos ter saído um promotor. Troque-se general por juiz e coronel por promotor, a revolução continua.Como disse Lampeduzza - é preciso que se mude muita coisa, para que tudo permaneça como está. È igualmente frequente que o novo prefeito nomeie o redator do Diabo, para secretário de comunicação.Os pisos salariais são crescentes e , depois de algum tempo, pesam nas finanças do Diabo. Surge, então, a chamada "queda para o alto". Um secretário hábil é muito útil , pois estimula as empresas a divulgarem suas obras através do Diabo. Não nomeei promotor, juiz ou jornalista engajado com o Diabo. Assim que assumi a prefeitura,Rio Preto foi assolada por uma tempestade violenta. O Prefeito anterior havia me deixado 16 favelas, duas das quais,e deixou do seus moradores à morte no meio das enxurradas:a da represa e a do Piedadinho (Don Lafayette).O ilustre antecessor, achara mais prioritário construir o Bispão, cujo custo daria para acabar com as favelas. Pois bem,com um mes de governo .eu já havia salvo mais de 200 pessoas, entre crianças e idosos, de morrerem afogados nas enxurradas da irresponsabilidade do governo anterior, acobertada por muitos.O Diabo começou a me atacar , a me difamar com uma ferocidade jamais vista. Peguei o telefone e disse alto e bom som - NÃO tenho medo de você. Em juizo, dez anos depois ,diria,ao Diabo pode escolher entre ser covarde ou corrupto.Engoliu em seco.
Porque sou candidato
Sou candidato a deputado federal em São Paulo (PMN 3332). Peço o seu voto, desde que você aceite este desafio: quero que me mostre um prefeito que, numa cidade de 400 mil habitantes, tenha feito o seguinte:
-1)Reduzido a mortalidade infantil de 22/mil para 11,47/mil(Prêmio Unicef)
2)Acabado com 16 favelas(Rio Preto é a única cidade no Brasil com mais de 400 mil habitantes sem uma favela)
3).Construiu em 4anos : 17 creches, contra as 15 creches que havia no município.
4)Reduziu a evasão escolar de 8,5 % para 0,83%
5)Elevou o piso salarial da prefeitura de 110 reais para 450 reais, quando o salário mínimo era de 270 reais
6)Contruiu e pôs em funcionamento 10 restaurantes populares a custo zero nas comunidades carentes.
7)Distribuiu gratuitamente 12 a 15 mil litros de leite para crianças e idosos
8)contruiu mais de dez mil casas populares,
9)Valorizou o professorado, aumentando o salário acima do valor pago em instituições privadas.
10)Arborizamos a cidade , evitando o assoreamento dos mananciais.
11)Acabou com a corrupção na prefeitura, negligenciada historicamente.
12)Saiu da prefeitura com seu patrimônio dilapidado porque enfrentou a corrupção sistêmica do Estado Brasileiro.
13)Reassumiu sua função no Hospital de Base. Obviamente não foi convidado para nenhum cargo público.
No país do futebol, quem não entra no racha não joga nem de gandula, para apanhar as bolas.
Se você conhecer outro no país que tenha feito melhor , eu desisto da minha candidatura
-1)Reduzido a mortalidade infantil de 22/mil para 11,47/mil(Prêmio Unicef)
2)Acabado com 16 favelas(Rio Preto é a única cidade no Brasil com mais de 400 mil habitantes sem uma favela)
3).Construiu em 4anos : 17 creches, contra as 15 creches que havia no município.
4)Reduziu a evasão escolar de 8,5 % para 0,83%
5)Elevou o piso salarial da prefeitura de 110 reais para 450 reais, quando o salário mínimo era de 270 reais
6)Contruiu e pôs em funcionamento 10 restaurantes populares a custo zero nas comunidades carentes.
7)Distribuiu gratuitamente 12 a 15 mil litros de leite para crianças e idosos
8)contruiu mais de dez mil casas populares,
9)Valorizou o professorado, aumentando o salário acima do valor pago em instituições privadas.
10)Arborizamos a cidade , evitando o assoreamento dos mananciais.
11)Acabou com a corrupção na prefeitura, negligenciada historicamente.
12)Saiu da prefeitura com seu patrimônio dilapidado porque enfrentou a corrupção sistêmica do Estado Brasileiro.
13)Reassumiu sua função no Hospital de Base. Obviamente não foi convidado para nenhum cargo público.
No país do futebol, quem não entra no racha não joga nem de gandula, para apanhar as bolas.
Se você conhecer outro no país que tenha feito melhor , eu desisto da minha candidatura
sexta-feira, 16 de julho de 2010
O Festival Paulo Moura – atendendo a pedidos -
Infelizmente, no nosso país, a educação e a cultura são analisadas na praxe capitalista do lucro imediato. A profissionalização é objetivo único do conhecimento. Marcuse se antecipou a esta praga,quando, no século passado, nos alertou que o capitalismo fundiria o ideal do prazer do conhecimento, com a recompensa material do mesmo, ou seja, a evolução Hegel-Marx se tornaria anacrônica. O sincronismo era o caminho natural. Um homem sem prazer cognitivo tem ótima vida curta e evolui para a obesidade, para o consumo sensorial ou para a dependência química. Nem se deve falar em consumo sexual, já que o contacto físico é uma fonte muito pequena de prazer, sendo,antes de tudo, uma tentativa vã de preencher um permanente vazio. Apesar de todas as imperfeições humanas , tenho uma vida pública sem maiores máculas.Apesar de ter exercido dois mandatos públicos(deputado e prefeito)torrei o meu patrimônio pessoal e me mantive acima de doadores de campanha e empreiteiras.Por trilhar o bom caminho, sob a proteção divina, o mal me persegue. O mal existe. Se Deus é inteligente , Ele deve estar perto de nós.O diabo nos persegue , a cada momento. Existe um Diabo, nos punindo por não fazer o seu jogo sujo .Disse alto e bom som para o Diabo - você não vai descarregar funcionários na Prefeitura. Eu não sou qualquer Zé Mané. Aliás já falei isto em juízo, na frente do capeta.O Diabo me odeia.Eu o desprezo, nas raras vezes que dele me lembro.O Diabo ão foi um adversário cruel do festival. Os mentecaptos jamais poderiam imaginar que o maior financiador do festival fosse o próprio Paulo Moura. Nenhum convidado cobrou um só tostão como pleito de respeito e tributo ao grande Paulo Moura. Ora nós trouxemos, além do Paulo, a Orquestra Sinfônica Brasileira, a Orquestra de Genéve,Pablo Ziegler, Kliff Kolman,Baden Powell,Oscar Castro Neves,Leila Pinheiro,Leni Andrade,Luis Melodia,Djavan,Oswaldinho do Acordeon,Zizi Possi,Wagner Tiso e vários outros.Trouxemos também a Fanfarra de Pereira Barreto, campeã do concurso estadual. Foram cinco momentos apoteóticos:o desafio entre Castro Neves e Zizi Possi(a Zizi mostrou o seu recurso vocal ,apesar do Oscar ter feito de tudo para pega-la em todos os tons e todos os ritmos), o segundo foi a determinação do Baden Powell que tocou tres horas a fio, depois o nosso coral com a orquestra de Genéve, sob a batuta do Paulo Buchala,fez o Wagner Tiso me ponderar-eu estou como mais um expectador, este menino(o Paulo Buchala)é um craque.O Grand Finale foi o Paulo Moura regendo a fanfarra, como o menino riopretense, que nunca deixou de ser.Gastei 400mil com passagens e hotelaria. Uma empresária ofereceu as passagens, sem lucro, além de bancar as recepções em sua casa.Seria difamada pelo Diabo .A outra grande ajuda foi do Laboratório Roche,da Suiça, pela admiração de que o Paulo Moura era merecedor em todo o mundo.Fiz um segundo festival em 1999, ajudado pelas Lojas Americanas.Em 2000, a lei de responsabilidade fiscal me impediu .Aí veio o novo prefeito e.......Foi assim , a lâmpada apagou., Rio Preto escureceu...E, no entanto é preciso cantar,mais que nunca é preciso cantar,pra alegrar a cidade.Adeus Paulo Moura, a sua benção pela alegria de ter tido você entre nós.
Deste modo, espero ter atendido a tantos questionamentos do tipo “ porque não houve mais Festival Paulo Moura”. Faltou apoio de certos segmentos de nossa sociedade.
Deste modo, espero ter atendido a tantos questionamentos do tipo “ porque não houve mais Festival Paulo Moura”. Faltou apoio de certos segmentos de nossa sociedade.
quinta-feira, 15 de julho de 2010
O Festival Paulo Moura.

Uma amiga descobriu uma fotografia minha com o Paulo, por ocasião do Festival em 1998. O Festival teve três objetivos: reverenciar o filho ilustre da cidade , resgatar a dívida com a comunidade negra, já que o pai de Paulo Moura, por ser negro, tinha que entrar pela porta dos fundos do clube da"elite" e, finalmente, trazer a boa música para Rio Preto.Eu tinha noção da minha responsabilidade. Na época, o Paulo acabara de ser consagrado como o maior clarinetista do mundo e estava entre os cinco maiores saxes. A clarineta é o instrumento de sopro mais difícil de se alcançar uma expertise e o Paulo o fizera muito jovem, tanto é que aos 21 anos era músico da Orquestra do Teatro Municipal do Rio,então Capital Federal.Eu conheci o Paulo Moura na Rua Vilela Tavares, Boca do Mato, Rio, aos 15 anos, na casa do grande flautista Antonio de Sousa. Eu preparava com aulas particulares os filhos da Dona Ledinha, o Reinaldo e a Neide, para o exame de admissão ao Pedro ll .Eu passara para o científico e juntava os trocados para o novo uniforme.Dona Ledinha fora nossa vizinha na Vila Militar. Viúva, casara-se em segundas núpcias com o Antonio de Sousa.A casa de vila era simples,mas acolhedora.Simples também era o Antonio.Um reliquia de poliomielite tornara o seus pés tortos o que o obrigava a andar descalço em casa. Para mim era estranho um homem tão célebre e tão despojado. Paulo Moura ,volta e meia,ensaiava com o Antonio, horas a fio. Fomos apresentados.Um dia o Paulo me perguntou da minha preferência pelas cantoras e, ficou surpreso,quando lhe disse do meu fascínio pela Neusa Maria.Ela era uma cantora notável,mas sem apelo popular,pois não fazia concessões de repertório e nem era divulgada pela mídia.Paulo era também admirador incondicional da Neusa Maria.Os ídolos aproximam os homens.No último jantar que tive com o Paulo, no restaurante do Automóvel Clube,junto com o Sérgio Parada,o Paulo voltaria a me lembrar - que sorte tivemos de ouvir a Neusa Maria.E,com um meio sorriso-e quem era o melhor afoxé?João da Baiana é claro. O festival Paulo Moura teria que ser uma coisa grandiosa,à altura do Paulo. Principalmente, porque a comunidade musical brasileira e internacional se faria presente e,pior que não enaltecer o filho ilustre é não recebê-lo com a pompa que a sua importância o tornou merecedor.Como minha mãe me ensinou - quem convida dá banquete! Banquete não foi dado. Paulo merecia muito mais. Mas lhe oferecemos uma festa com os seus melhores amigos que partiram com a certeza do orgulho que a cidade tem por ter tido um filho tão notável.
quarta-feira, 14 de julho de 2010
Paulo Moura - Rio Preto morreu um pouco
Conheci Paulo Moura na lendária Boca do Mato, bairro eternizado pela Tia Zulmira, personagem do inesquecível Sérgio Porto, o Stanislaw Ponte Preta.
No século passado, o Rio de Janeiro compreendia também os subúrbios. O Engenho Novo, de Machado, o Vaz Lobo de Nelson Rodrigues, o São Cristóvão de Lima Barreto. A Bossa Nova restringiu o Rio a Ipanema, onde nasceu a maioria dos cariocas, exceto eu e a Úrsula Vieira, que nos orgulhamos de termos vivido no Jacarezinho. Paulo Moura ensaiava horas a fio com o flautista Antonio de Sousa, e eu, nos meus 15 anos, me deliciava com os acordes e as harmonias criativas dos dois monstros sagrados.
Voltaria a ter contacto com Paulo Moura nos anos 60, no Teatro Opinião. Ali, às segundas-feiras, músicos e cantores se reuniam para levar a boa música popular, as escondidas da censura.
Eu não poderia imaginar que, um dia, viria morar em Rio Preto e que o Paulo Moura fosse rio-pretense.
Entre tudo de ruim que a malsinada revolução me proporcionou, me deu um bem muito maior, que foi me reencontrar com o meu ídolo Paulo Moura. Ídolo desde os meus anos verdes, Paulo Moura, na comunidade mundial das artes, era o rio-pretense mais ilustre.
Mestre do clarinete e do saxofone. Muito jovem atingiu os limites do instrumento e passou a se dedicar a arranjos e adaptações de obras feitas originalmente para cordas.
O Festival Paulo Moura reuniu em Rio Preto o que há de melhor na música brasileira, de Perez a Paulo Moura, de Rastelli a Pablo Ziegler, do nosso coral à orquestra de Genéve, de Wagner Tiso a Paulo Buchala, de Fernando Marques a Luís Melodia.
Paulo Moura superara a mágoa de seu pai, um belo band leader, ter sido obrigado a entrar pela porta dos fundos do clube nos anos 40. O grande Joe Louis foi barrado no Copacabana Palace, em plena capital federal. Viver é ser notado.
A morte não é um momento. É um processo. Nesta quarta-feira Rio Preto morreu um pouco, ante os olhos da comunidade internacional. Repetindo Cazuza, meus heróis e meus ídolos estão morrendo todos. Se pobre é o país que precisa de heróis, mais pobre é o homem que não tem seus ídolos. Mais triste que não reconhecermos as nossas imperfeições e pecados é não idolatrar a divina perfeição do outro. Paulo Moura, a despeito de humano, foi um músico perfeito. Que descanse ao lado do seu criador Orfeu, Allah ou Jeovah!
Liberato Caboclo, médico e ex-prefeito de Rio Preto.
(Publicado no Jornal Bom Dia - 14/07/10)
No século passado, o Rio de Janeiro compreendia também os subúrbios. O Engenho Novo, de Machado, o Vaz Lobo de Nelson Rodrigues, o São Cristóvão de Lima Barreto. A Bossa Nova restringiu o Rio a Ipanema, onde nasceu a maioria dos cariocas, exceto eu e a Úrsula Vieira, que nos orgulhamos de termos vivido no Jacarezinho. Paulo Moura ensaiava horas a fio com o flautista Antonio de Sousa, e eu, nos meus 15 anos, me deliciava com os acordes e as harmonias criativas dos dois monstros sagrados.
Voltaria a ter contacto com Paulo Moura nos anos 60, no Teatro Opinião. Ali, às segundas-feiras, músicos e cantores se reuniam para levar a boa música popular, as escondidas da censura.
Eu não poderia imaginar que, um dia, viria morar em Rio Preto e que o Paulo Moura fosse rio-pretense.
Entre tudo de ruim que a malsinada revolução me proporcionou, me deu um bem muito maior, que foi me reencontrar com o meu ídolo Paulo Moura. Ídolo desde os meus anos verdes, Paulo Moura, na comunidade mundial das artes, era o rio-pretense mais ilustre.
Mestre do clarinete e do saxofone. Muito jovem atingiu os limites do instrumento e passou a se dedicar a arranjos e adaptações de obras feitas originalmente para cordas.
O Festival Paulo Moura reuniu em Rio Preto o que há de melhor na música brasileira, de Perez a Paulo Moura, de Rastelli a Pablo Ziegler, do nosso coral à orquestra de Genéve, de Wagner Tiso a Paulo Buchala, de Fernando Marques a Luís Melodia.
Paulo Moura superara a mágoa de seu pai, um belo band leader, ter sido obrigado a entrar pela porta dos fundos do clube nos anos 40. O grande Joe Louis foi barrado no Copacabana Palace, em plena capital federal. Viver é ser notado.
A morte não é um momento. É um processo. Nesta quarta-feira Rio Preto morreu um pouco, ante os olhos da comunidade internacional. Repetindo Cazuza, meus heróis e meus ídolos estão morrendo todos. Se pobre é o país que precisa de heróis, mais pobre é o homem que não tem seus ídolos. Mais triste que não reconhecermos as nossas imperfeições e pecados é não idolatrar a divina perfeição do outro. Paulo Moura, a despeito de humano, foi um músico perfeito. Que descanse ao lado do seu criador Orfeu, Allah ou Jeovah!
Liberato Caboclo, médico e ex-prefeito de Rio Preto.
(Publicado no Jornal Bom Dia - 14/07/10)
Finalidade
Neste blog farei comentários sobre os acontecimentos diários e assuntos pertinentes às minhas atividades profissionais e políticas.
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